Quem perdeu a estréia, tem
até amanhã (domingo), para ver pela primeira vez em Arcoverde peça “O Abajur
Lilás”, do paulista Plínio Marcos. Ele morreu em 1999 e, dentre as obras de
destaque, deixou esta, censurada pela ditadura militar (1964-1985) porque “atentava
contra a moral e os bons costumes”, de acordo com o site do
dramaturgo.
“O Abajur Lilás” retrata com
escárnio o período da ditadura militar instaurada no Brasil, levando-a para o
âmbito do meretrício. Os personagens principais são Giro, homossexual dono do
pr\zostíbulo; as prostitutas Dilma, Célia e Leninha; Oswaldo, capanga de Giro
que tortura as mulheres; e Claudionor, garoto de programa que faz Giro passar
pelo mesmo horror da opressão. Os atritos da história começam quando o abajur
lilás do dono do prostíbulo é quebrado e começa a busca pelos suspeitos.
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