O que parecia que seria uma
sessão light devido a presença inédita da prefeita do município, Madalena Britto
(PTB) na abertura do ano legislativo, a Casa James Pacheco viu uma noite entre
a paz e o fogo. Na primeira parte, até o momento que a prefeita estava
presente, as falas foram só de requerimentos e outros pedidos ao governo
municipal. Mas quando a prefeita se foi, o clima começou a esquentar.
A vereadora Célia Cardoso
(PR) não poupou críticas a vereadora Luiza Margarida (PP) e a decisão da
Presidência da casa de não votar o projeto que criava os cargos para estruturar
o gabinete de 4 parlamentares ( Luciano Pacheco, Joel Filho, Everaldo Lira e o
da própria Célia Cardoso).
O vereador Luciano Pacheco
(PSD) também não poupou crítica a vereadora progressista por ter sido a única
que vetou a votação do projeto que criava os cargos. Chegou a fazer ironias
sobre o “coração bondoso” da parlamentar. Pela manhã, os vereadores tinham
acertado que votariam nesta noite da segunda-feira o projeto que criava os novos
assessores para dar condições de trabalho aos parlamentares, como afirmou o
vereador Luciano. Mas chegando a noite, o presidente da Casa James Pacheco,
vereador Miguel Leite de Siqueira (PTB) disse que não poderia mais fazer isso
sob a alegação de que a folha da câmara já estava na casa dos 69%.
Outro momento tenso da
sessão foi já no final, no momento em que o vereador e presidente da casa, Sargento
Siqueira, falava. O vereador Joel Filho (PSD) pediu a palavra e disse que não
queria mais os cargos oferecidos pelo presidente. O tom subiu e o parlamentar
pessedista acusou Siqueira de não ter palavra ou dela ser menor que o sapato da
vereadora Luiza Margarida e afirmou que seria oposição a Mesa Diretora. Com o
bate-boca intenso entre os dois parlamentares a turma do deixa disso acabou
levando o vereador Joel para fora da câmara. A sessão terminou com a votação de
projetos que reajustava salários dos servidores da casa.
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