Trocar o quadro negro e o giz
por lousas digitais faz de Arcoverde,
Município do interior de Pernambuco, um exemplo a ser seguido. A volta às aulas
para alguns dos alunos de Arcoverde teve um gosto especial, pois em vez da
antiga ferramenta de trabalho dos
professores, eles encontraram tecnologia, que segundo a expectativa do governo
municipal, vai melhorar a qualidade da educação local. A Confederação Nacional
de Municípios (CNM) destaca essa iniciativa.
O secretário da Educação de
Arcoverde, Kerley Lafayette, contou à Agência CNMcomo o projeto
das lousas se tornou realidade e quais as metas para o atual do governo, da
prefeita Madalena Britto. A ideia das lousas surgiu depois que eles souberam
que este material era utilizado em alguns Municípios paulistas. A prefeitura
procurou os fornecedores, fez o processo licitatório, o treinamento dos
professores e adquiriu 30 lousas digitais ainda no final do Governo Zeca
Cavalcanti (PTB).
Do total de lousas, 15 estão
instaladas e em funcionamento, as outras 15 estão na sede da secretaria e devem
ser instaladas em breve. Para a aquisição dessa tecnologia, o investimento foi
de quase R$ 500 mil. Tudo verba municipal. Nem um outro governo participa desse
projeto, nomeado como Escola do Futuro.
O investimento, segundo
Lafayette, deve crescer e até o final do mandato da prefeita Madalena, em 2016,
todas as salas de aula devem ter uma lousa digital. Arcoverde possui 35
escolas, contando com as da zona rural. Apesar de ainda não contemplar todas as
unidades públicas, o projeto faz do Município, o único no interior de
Pernambuco a ter lousas digitais nas salas de aula.
Inúmeros
benefícios e resultados
A ideia de aposentar o quadro
negro traz benefícios não só na educação dos alunos, como também na saúde dos
professores. A utilização de giz pode causar problemas reparatórios e alergias,
além da sujeira do pó. Agora, os profissionais comemoram. “A resposta foi a
melhor possível. Os professores estão encantados”, celebra o secretário.
Com as lousas, as aulas ficam
mais interativas. É possível apresentar slides e mostrar imagens e vídeos aos
estudantes, além de escrever com várias fontes e cores. O professor usa uma
caneta especial para escrever na tela. Os alunos também apresentam melhorias na
participação e, consequentemente, no aprendizado. “Se a gente consegue encantar
o professor, então a reposta do aluno é imediata. A gente quer ver um dia eles
lá no lugar do professor repassando o aprendizado”.
A prefeitura de Arcoverde
espera que o investimento reflita nas notas da Prova Brasil, usada como medidor
da qualidade do ensino no Brasil e aplicada pelo Ministério da Educação (MEC).
“Nossos planejamento é para resultados de médio e longo prazo”, explica
Lafayette. Realmente, uma boa prática a ser seguida, considera a CNM.
Nenhum comentário:
Postar um comentário