O Parque Nacional do
Catimbau, segundo maior parque arqueológico do Brasil (ficando
atrás apenas da Serra da Capivara, no Piauí), e o terceiro sítio arqueológico
indígena do país, enfrenta problemas relacionados à desapropriação da
área e a gestão do local, o que significa um entrave para a realização de ações
que visem transformar a região em um polo de ecoturismo no Estado.
Ciente de que o problema
deve ser resolvido com urgência, já que na Copa do Mundo de 2014 o parque
poderia ser um dos grandes atrativos de Pernambuco, o deputado Júlio Cavalcanti
afirmou, em pronunciamento realizado na Assembleia Legislativa do Estado nesta
quarta-feira (5), que solicitará ao presidente da comissão de Meio Ambiente da
Alepe, deputado José Humberto, a realização de uma audiência pública sobre o
parque. A audiência deve contar com a participação de representantes do
Instituto Chico Mendes, da Secretaria de Meio Ambiente, da Secretaria de
Turismo do Estado e sociedade civil organizada.
“Devido aos problemas
relacionados com as desapropriações, até o momento não foi elaborado nenhum
plano de manejo do parque, bem como não foi implantado o seu conselho gestor”,
disse o deputado.
Ele também afirmou que desde
o início do mandato “tenho me preocupado com a situação do Parque Nacional do
Catimbau. Visitamos o secretário de Turismo, Alberto Feitosa, junto com
deputados que compõem a comissão de Esportes e Lazer da Assembleia e, na
ocasião, falei sobre a situação que se encontrava o Parque Nacional do
Catimbau. Sabemos que são questões relacionadas ao âmbito Federal, porém, não
podemos ficar de braços cruzados vendo a degradação do parque.”
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