Pelo
menos 40% da bacia leiteira de Pernambuco já foi afetada pela falta de alimento
para o gado devido a estiagem que castiga o Estado. Para minimizar os prejuízos
da seca, mais de 25 mil toneladas de milho vão chegar ao estado. O problema é
que mesmo assim, a quantidade não será suficiente para atender a todos os criadores.
Uma
portaria de junho deste ano, dos ministérios da Agricultura, da Fazenda e do
Planejamento, determinou: o milho para o Nordeste terá subsidio do governo
federal até dezembro. A medida é uma ajuda para que os produtores consigam
alimentar e manter o rebanho vivo, durante uma das piores secas dos últimos 30
anos.
A
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ficou responsável pela distribuição
para o setor agropecuário a preços especiais. No mercado uma saca de milho de
60 quilos custa, em média, R$ 50 em Pernambuco.
Para
os produtores atingidos pela estiagem a tabela ficou assim: os preços dependem
do consumo dos produtores. A classificação é definida pelo rebanho que ele
possui, no momento que fez o cadastro na Conab. Em maio eram 170 cadastrados,
hoje são 15 mil produtores na lista. Quem pode comprar até três mil quilos por
mês paga R$ 18. Quem compra até sete mil quilos paga R$ 21 e quem precisa de
até 14 mil quilos de milho por mês, paga R$ 24, em cada saca.
No
estado a Conab tem três depósitos: um no Recife e dois no Sertão, em Arcoverde e Petrolina. O depósito do
Recife é enorme, mas milho é coisa rara. O que chega sai, e o que fica está
comprometido.
Aproximadamente
120 toneladas foram encontradas no local. Somando com as outras duas unidades,
o estoque passa para 220 toneladas. Até agora, só foram distribuídas seis
toneladas e meia para quatro mil produtores.
Para
comprar o milho, o criador precisa se cadastrar em um dos sete polos da Conab
espalhados pelo estado: Recife, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Afogados da Ingazeira, Floresta, Ouricuri e Petrolina. É
necessário que o produtor leve cópia dos documentos pessoais: identidade, CPF,
comprovante de residência e a ficha sanitária fornecida pela Agência de Defesa
e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), onde há o número de animais
que o criador possui.
Fonte: g1.com
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