Falta pasto para os animais e os caminhões-pipa têm sido a única forma de abastecimento para muitos agricultores por causa da seca que afeta a Zona da Mata, Agreste e Sertão de Pernambuco. Oitenta por cento das barragens sertanejas secaram completamente.
Em Petrolina, existem localidades onde não chove há meses. A zona rural está castigada. Na comunidade de Pereiro, o chão rachou e a vegetação está completamente seca. Os moradores caminham longas distâncias para pegar água. As cisternas são abastecidas por carros-pipa, e os animais estão sem pasto. Só resta um pouco de lama na única barragem da região, que abastece cerca de 200 famílias. Por esse motivo, as pessoas buscam maneiras para diminuir o prejuízo causado pela estiagem.
A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) divulgou um relatório alarmante. Em todo o estado, 80 barragens estão com o nível abaixo do considerado normal para esta época do ano. A situação no Sertão é ainda mais preocupante: 80% dos reservatórios secaram completamente. Um problema que atinge muitas famílias que vivem na área de sequeiro, ou seja, que está na área de influência de um manancial de água.
Em Arcoverde, a barragem do Riacho do Pau está com 43% de sua capacidade segundo o último relatório da Secretaria de Recursos Hídricos do Governo do Estado. Com capacidade para 16.800.000 m³, o reservatório está hoje com 7.358.000 m³.
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