quinta-feira, 2 de maio de 2013

Arcoverde prepara campanha Juntos pela Paz com atividades mensais


            As vésperas de um de seus maiores eventos festivos, o São João, Arcoverde prepara-se para lançar uma campanha de combate à violência denominada “Juntos pela Paz”. Trata-se do Projeto “Impacto pela Paz” que tem à frente a Polícia Militar, através do Batalhão Martim Soares Moreno, o 3º BPM, em parceria com a Prefeitura de Arcoverde.

A campanha tem por objetivo impactar os principais bairros e comunidades da cidade que vem sofrendo com os altos índices de violência, principalmente dentro de casa ou envolvendo vizinhos ou pessoas conhecidas. Para isso, o projeto prevê shows artísticos envolvendo alunos da rede pública de ensino, seguimentos religiosos e a própria comunidade. Durante o evento serão apresentadas peças teatrais, musicais, apresentações, palestras e outras ações que possam difundir a cultura da paz em cada comunidade.

Em 2012 campanha realizou apenas 1
evento na Pç da Bandeira
O primeiro evento está programado para acontecer no próximo dia 09 de maio, na Praça Kennedy, no bairro do São Cristóvão, a partir das 19h. Ao todo, serão realizados 06 Impactos pela paz. A campanha também percorrerá os bairros do São Geraldo, São Miguel, Conjunto Novo Arcoverde, Cohab I e Cohab II e deverá se estender até o mês de outubro.

Além da Polícia Militar e Prefeitura, estarão envolvidos na campanha o a Polícia Civil, Poder Judiciário, Ministério Público, Câmara de Vereadores, Conselho Tutelar, Gestores de escolas públicas, líderes comunitários, igrejas e imprensa.

Justificativa – O projeto nasceu devido a grande incidência de crimes de proximidade em toda a Área Integrada de Segurança (AIS-19), que engloba Arcoverde e mais 09 cidades circunvizinhas. De acordo com levantamento da Gerência de Articulação da SDS, no período de 1º de janeiro a 15 de agosto de 2012, dos 70 homicídios ocorridos na AIS-19, 47% foram crimes de proximidade, sendo 17 crimes motivados por conflitos na comunidade e 16 por conflitos afetivos ou familiares. Desse total de crimes, 86% das vítimas não tinham passagem pelo sistema prisional.

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