Nesta
segunda-feira (21), a prefeita de Arcoverde, Madalena Britto (PTB), acompanhada de
seu vice, Wellington Araújo, reúnem-se, no Recife, com o Superintendente do instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Estado, Frederico Faria
Neves Almeida, e a procuradoria do órgão.
Em
pauta a questão da cessão definitiva dos prédios que compõem a Estação
Ferroviária para o município. O objetivo é assumir de vez a área, além de
apresentar projeto ou ideia do parque linear, que inicialmente se pretende
transformar toda a malha viária que contempla a estrutura da REFESA - da
estação até a Cohab I.
O
objetivo é transforma a antiga estação ferroviária em um Centro Cultural,
podendo inclusive contar com o primeiro museu da cidade, além de outros pontos
ligados as atividades culturais.
Histórico
-
A estação de Arcoverde foi inaugurada em 1912, com o nome de Barão
do Rio Branco - ou simplesmente Rio Branco, no povoado de Vila Olho
D'Água dos Bredos. O Barão do Rio Branco (José Maria da Silva Paranhos
Junior) havia falecido três meses antes, no Carnaval de 1912, e certamente por
isso a estação ganhou um nome diferente do povoado. Foi ponta de linha da
Central de Pernambuco desde sua inauguração até 1930, quando foi aberta a
estação seguinte, Henrique Dias (Sertânia). A partir de Rio Branco, a
estrada passou a tomar o rumo nordeste, no sentido da Paraíba. Em 1943, ela e o
município, que o era desde 1928, passaram a se chamar Arcoverde. A estação
foi desativada desde princípios dos anos 1980.
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