Poção,
assim como dezenas cidades pernambucanas, não ficou de fora do descaso
administrativo causado pelos prefeitos e prefeitas que deixaram o poder em 31
de dezembro de 2012.
Na cidade,
segundo reportagem do jornalista Magno Martins, a única obra que o ex-prefeito Roberivan
de Melo (PSD) se orgulhava de ter feito em sua gestão ruiu, literalmente, no
último dia 29 de dezembro, data da emancipação política do município. Trata-se
da Escola João Martins, obra que custou aos cofres públicos a bagatela de R$
500 mil.
O novo
prefeito da cidade, Padre Cazuza (PSB), disse que “saiu do paraíso para o
inferno”. De chapéu de couro à moda dos cangaceiros do Sertão, o Pe.
Cazuza ao botar o pé na prefeitura recebeu as primeiras informações do inferno
em que a administração pública se encontrava.
Pegou a
folha de dezembro em atraso - junto com o 13º salário -, além de uma dívida de
R$ 1 milhão de custeio, incluindo fornecedores.
A
herança maldita deixada para o padre não para por aí: ambulâncias quebradas,
nenhum veículo da frota oficial em funcionamento, o hospital foi depenado,
escolas em péssimas condições, computadores desaparecidos e sequer a senha de
acesso ao Programa Bolsa-Família foi deixada pelo antecessor.
Fonte e fotos: Magno Martins
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