quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Poção: uma cidade entregue ao abandono


         Poção, assim como dezenas cidades pernambucanas, não ficou de fora do descaso administrativo causado pelos prefeitos e prefeitas que deixaram o poder em 31 de dezembro de 2012.

Na cidade, segundo reportagem do jornalista Magno Martins, a única obra que o ex-prefeito Roberivan de Melo (PSD) se orgulhava de ter feito em sua gestão ruiu, literalmente, no último dia 29 de dezembro, data da emancipação política do município. Trata-se da Escola João Martins, obra que custou aos cofres públicos a bagatela de R$ 500 mil.

O novo prefeito da cidade, Padre Cazuza (PSB), disse que “saiu do paraíso para o inferno”. De chapéu de couro à moda dos cangaceiros do Sertão, o Pe. Cazuza ao botar o pé na prefeitura recebeu as primeiras informações do inferno em que a administração pública se encontrava.

Pegou a folha de dezembro em atraso - junto com o 13º salário -, além de uma dívida de R$ 1 milhão de custeio, incluindo fornecedores.


A herança maldita deixada para o padre não para por aí: ambulâncias quebradas, nenhum veículo da frota oficial em funcionamento, o hospital foi depenado, escolas em péssimas condições, computadores desaparecidos e sequer a senha de acesso ao Programa Bolsa-Família foi deixada pelo antecessor.

Fonte e fotos: Magno Martins

Nenhum comentário:

Postar um comentário