quarta-feira, 16 de maio de 2012

Deputado Júlio Cavalcanti solicita ações emergenciais para amenizar a seca no Sertão e Agreste do Estado


                Preocupado com o sofrimento dos pernambucanos do Sertão que enfrentam a pior seca dos últimos 30 anos, o deputado Júlio Cavalcanti (PTB) solicitou ao Governo do Estado algumas ações emergenciais. A solicitação do parlamentar ocorreu durante sessão da Assembleia Legislativa do Estado (Alepe) realizada na tarde desta quarta-feira (16).

Diante da gravidade da situação no Sertão, Júlio Cavalcanti destacou algumas ações para minimizar o sofrimento da população que vive na região. Entre as sugestões apresentadas pelo parlamentar, o reforço no abastecimento de água potável via carro-pipa; abertura de linha de crédito e juros subsidiados aos agricultores; diminuição da alíquota dos impostos incidente na ração animal; e o refinanciamento das dívidas dos produtores rurais.

Além disso, o parlamentar também destacou a necessidade de ações estruturadoras de longo prazo, como a revitalização do maior açude público de Pernambuco, o Engenheiro Francisco Saboya, mais conhecido como Poço da Cruz, em Ibimirim, juntamente com a modernização do Perímetro Irrigado Moxotó.

Construído há mais de trinta anos, o Perímetro Irrigado Moxotó abrange áreas dos municípios de Ibimirim e Inajá, estendendo-se por cerca de 40 km de ambos os lados do Rio Moxotó, abrigando 565 lotes agrícolas. “As ações de modernização do Perímetro Irrigado Moxotó têm por objetivo gerar emprego e renda para região, além de criar novas oportunidades de negócios”, explicou o deputado.

Júlio Cavalcanti ressaltou ainda a importância de acelerar também outra ação estruturadora­: a construção da Adutora do Agreste. “A primeira etapa, que está prevista para começar ainda neste primeiro semestre, envolve um investimento de R$ 862 milhões, cuja ordem de serviço já foi assinada pela presidente Dilma Rousseff. As obras dessa etapa devem ficar prontas no final de 2014 e beneficiarão, entre outros, os municípios de Arcoverde, Pesqueira, Alagoinha, Venturosa, Pedra, Buíque e Tupanatinga, região que tem a menor disponibilidade hídrica per capita do Nordeste”, disse. 

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